Alberto Cruz
CEPRID
A desdolarização já não é uma teoria marginal. É uma mudança real nas finanças globais, impulsionada por uma série de fatores que vão desde as tensões geopolíticas a mudanças súbitas na política monetária. Durante décadas, o dólar americano foi a principal moeda de reserva do mundo. Atualmente, um número crescente de países está à procura de alternativas. As sanções – ilegais ao abrigo do direito internacional, uma vez que não são impostas pela ONU –, a utilização do dólar como arma e as preocupações com as alterações na política da Reserva Federal dos EUA levaram os bancos centrais de todo o mundo e os governos a diversificarem os seus investimentos.
> continuaçãoAlberto Cruz — Cientista Político
Ceprid
Destruição, morte em Gaza. O de sempre? Não. Pela primeira vez nos ataques israelenses à Faixa de Gaza, estamos testemunhando um novo equilíbrio estratégico entre as forças palestinas que vivem lá e Israel. Uma declaração fantasiosa ou arriscada? Para nada. Os meios de propaganda (anteriormente chamados de comunicação) estão repetindo o mesmo discurso indefinidamente e colocando as mesmas imagens em que aparece a superioridade israelense. No entanto, Israel está sofrendo enormes danos sociais, políticos, econômicos e militares como nunca antes.
> continuaçãoAlberto Cruz [*]
O último artigo publicado neste centro de estudos sobre a Coreia do Norte, no mês de Maio, terminava a dizer que a resolução que a China, sobretudo, desse ao conflito seria determinante para comprovar se se havia iniciado um novo mundo multipolar, tal como vinha pregando com o seu "consenso de Pequim", ou se era mais do mesmo [1] .
> continuaçãoAlberto Cruz*
Com todas estas movimentações há um país que, na prática, desaparece do Médio Oriente: os EUA. E este desaparecimento tem um actor que o tornou possível: a Rússia.
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