Guerra Contra o Império Ianque

No dia 15 de fevereiro organizou-se mundialmente uma série de protestos contra a voraz máquina de guerra do Império Ianque. No Rio de Janeiro diversos anarquistas estiveram presentes em dois atos, um neste dia, na Zona Sul, e outro no dia anterior, no centro do Rio. A manifestação de sábado foi um saco de gatos, mas contra o Império "tá valendo". Levamos algumas bandeiras negras e uma faixa conjunta com o CELIP: "O Capitalista faz a Guerra, mas quem Morre é o Povo! - Nem Bu$h nem $addam". Também criamos alguns gritos na hora: "Capitalista faz a Guerra, mas o Povo é que se Ferra!" e "Capitalismo não é de Flores, Paz entre Nós, Guerra aos Senhores!".

Bush, ianque racista, lidera o fanatismo extremista norte-americano anglo-saxão. A Guerra contra o Iraque que vem à tona é uma das guerras que os EUA devem travar para seu expansionismo. Suas reservas de petróleo, apesar de grandes, são poucas para o absurdo a que chegou seu consumismo. A monstruosa e gargantuesca indústria bélica norte-americana precisa da guerra para reproduzir-se e não parar. Além disso os EUA participam ativamente em diversos conflitos de baixa intensidade e promovem diversas intervenções onde têm interesses políticos e econômicos. Tratam a América Latina como quintal e pagam políticos, militares e policiais destes países para trabalharem para os interesses do Governo dos EUA, além de contarem com o apoio do alto empresariado e do narcotráfico que dizem combater.

A Guerra contra o Império Ianque deve passar das manifestações, deve atingir a propaganda ativa, o boicote aos produtos e marcas norte-americanos como a Coca-Cola, o McDonnald's, a luta contra a consolidação do ALCA, contra o pagamento da dívida externa, a exigência de uma política firme de repúdio à Guerra por parte deste governo bunda mole e bunda suja, e expandir este protesto o quanto mais possível ao nosso cotidiano, nos nossos trabalhos de educação popular, rádios comunitárias e onde mais pudermos estar presentes.

Coletivo de Estudos Anarquistas Domingos Passos. Niterói, Fevereiro de 2003.