Buenaventura Durruti (1896-1936)  


Durruti foi o mais famoso entre os ativistas militantes, tão numerosos no movimento anarquista espanhol. Nunca escreveu, nem chegou a fazer qualquer contribuição à teoria do anarquismo, mas possuía uma personalidade envolvente que até Malraux admirava. Era um homem disposto a arriscar tudo pela causa. Quando jovem, trabalhou como mecânico na estrada de ferro e, depois de participar ativamente da greve de 1917, fugiu para a França de onde voltaria mais tarde para filiar-se ao C.N.T. e ao anarquismo. Integrava um grupo terrorista que assaltava bancos para financiar a causa, tendo participado de vários atentados - o mais notável deles contra o Arcebispo de Salamanca, assassinado durante a missa. Vivendo quase todo o tempo ora na prisão ora no exílio durante a monarquia e a república, depois de 1936 Durruti participou dos combates contra os generais Franquistas em Barcelona. Mais tarde liderou a coluna que entrou em Aragão, onde conseguiu recuperar grande parte do território nas mãos do inimigo. Conduziu seus homens para que lutassem em defesa de Madri e lá morreu, atingido por um tiro dado pelas costas. Seu assassino nunca foi identificado.


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