Um Extraordinário Sucesso dos Trabalhadores
dos COBAS e do Sindicalismo de Base

Hoje ocorreu a maior paralização que houve jamais, com adesões que tocam 90%. Extraordinária em particular a participação às manifestações dos COBAS e do sindicalismo de base que, não obstante a terceira greve geral en cinco meses redobrou a já excelente participação de rua do 15 de fevereiro.

Mais de trezentos mil os trabalhadores presentes às manifestações que ocorreram nas várias cidades: (60 mil em Nápoli, 50 mil em Milão, 30 mil em Firenze, 10 mil em Bologna, Palermo e Gênova, 6 mil em Caglari, mil em Perugia) em particular de grande relevo a participação em Roma com 70 mil trabalhadores nas ruas.

A adesão sempre crescente às nossas manifestações demonstra a vontade dos trabalhadores de opôr-se à arrogância de um patronato predador e agressivo que tenta destruir as garantias do trabalhador empregado e os serviços sociais.

Nos anos da centro-esquerda o patronato encontrou apoio numa esquerda liberal disposta a cada concessão; hoje a centro-direita não faz mais que continuar a acentuar a politica do liberalismo unilateral praticada pela centro-esquerda mais o faz com um estilo particularmente duro e arrogante e na tentativo de redimensionar o peso político da CGIL obteve só o efeito de reforçar Confferati e de compactar os sindicatos reformistas.

Nós nestes meses, como COBAS e sindicalismo de base, haviamos favorecido o empurrão para a unidade, adotando para as paralizações as mesmas datas das confederações e reconstruindo uma unidade interna para o sindicalismo antagonista, mas demos vida a manifestações diversas destas, porque diversas, e portanto pontos opostos têm as nossas plataformas com respeito àquelas reformistas de CGIL, CISL e UIL.

Nós lutamos para a estensão a todos os trabalhadores/as das garantias do art. 18 e do cancelamento das quatro delegações, salários europeus, mas ainda salário social garantido a quem não trabalha, a defesa e melhoria dos serviços públicos (escola, saúde, transportes, energia...), contra toda forma de precarização a partir daquelas introduzidas pelos governos precedentes como o "trabalho temporário" e as "colaborações coordenadas", o cancelamento da Bossi-Fini mas ainda dos centros de permanencia temporária, clamemos a paz, mas também uma terra para o povo palestino selvagemente martirizado.

Nenhum passo atrás, lancemos de agora até maio a construção de iniciativas de luta contra as políticas do Governo Berlusconi, seu trabalho, fisco e contra o abandono da escola pública.

ROMA, 16 de Abril de 2002

 

Confederazione COBAS